sábado, 30 de maio de 2009

Poder e hierarquia

Artigo, que cita diversas questões, para o pesquisador de Administração e o Psicólogo, sobre o impacto do poder dos "altos" gestores nas organizações.

Special Issue on Social Psychological Perspectives on Power and Hierarchy

"While studies of power dynamics at the firm level of analysis have a rich history in organizational research, studies that focus on the individual and interpersonal level are noticeably absent. In particular, we lack insight on how power shapes employees' attitudes and behaviors as individuals and as members of workgroups. Does having power, authority, or influence alter an individual's cognitions, motives, and actions? More importantly, are such alterations good or bad for the organization and their less powerful members?
Power is a fundamental aspect of life in organizations, in the sense that any social structure is characterized by political activity. Further, managers must be able to diagnose organizational politics, anticipate others' political moves, and wield power in ways that benefit their constituents and advance their political goals. However, ideas about how power affects the way people perceive their environments, approach interpersonal relations, and make important decisions are rarely discussed in the pages of ASQ. With this special issue we hope to address this gap, and, in turn, help develop and inspire sound theory around the social psychology of power in organizations.
This special issue is oriented toward social psychological perspectives on power and hierarchy. We invite contributions from social, sociological, and organizational psychologists that cover a range of themes, including the following:
1. How does power affect managerial decision making? Does power embolden people to make riskier decisions or encourage them to adopt a more conservative approach?
2. How do the powerful interact with the powerless? Are powerholders unable to assume the perspective of their subordinates, or is it the subordinates who fail to appreciate the challenges that senior leaders confront?
3. How does power affect an individual's preferences for fair treatment, ethical norms, and socially responsible actions? Is power the root of all evil in organizations, or can power correct just as it corrupts?
4. How does power influence exchanges among members of organizations? Are powerholders more or less prosocial than those who lack power?
5. How do emotions relate to power? Are powerholders more or less intense in exhibiting their emotions? Are they more impactful when they are angry or jubilant? How skilled are powerholders at recognizing others' emotional difficulties?
6. What are the cognitive and affective processes that undergird power relations, particularly group dynamics?
7. Are those with power more or less likely to leverage diverse points of view? How do hierarchical power differences affect other sorts of intergroup relations, such as those based in race or gender?
8. How does power affect individual creativity and group innovation? Are the powerful more or less tolerant of divergent thinking?
9. Are there interventions that can effectively "empower" members of organizations to take action in times of adversity and uncertainty?
Of course, this list of questions is meant to be provocative, rather than exhaustive. Our goal is to broaden and deepen theories of power and hierarchy in organizations. We prefer not to put limits on how scholars may go about doing that. Our openness applies to both the questions posed as well as the methods employed."

Texto editado por: Francis Flynn, Deborah Gruenfeld, Linda Molm e Jeffrey Polzer.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

OCEANO AZUL

Livro: A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL

Autor: W. CHAN KIM RENEE MAUBORGNE

Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta, pesada.
O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente. Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul. Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”.

Kim e Mauborgne também avisam: é bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro. Aliás, bons e maus exemplos disso na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos estão no livro. Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, deve-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado.

A idéia central que norteia esta estratégia é possibilitar que a empresa ou o profissional possa descobrir ou inventar seu próprio ambiente de negócio, assim poderiam nadar livres num oceano azul, sem concorrentes.

É fundamental o profissional parar de olhar apenas para os concorrentes, e começar a pensar em oportunidades alternativas de mercado, em que suas competências serão úteis, a partir de um diferencial que ele tenha e que seja único para um determinado grupo de clientes

Muitas empresas acabaram se perpetuando não pela continuidade de suas operações, mas depois de passarem por mudanças e rupturas significativas — Du Pont, Swatch, General Electric, Accor são empresas do Oceano Azul que reinventaram seus setores, criando valor único para seus clientes e, conseqüentemente, valor sustentável para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade”, comenta — no Prefácio à Edição Brasileira — André Ribeiro Coutinho, diretor e um dos consultores da Symnetics, que realizou a revisão técnica dessa tradução. Ele cita como exemplos de empresas nacionais que realizaram “inovações de valor” as Casas Bahia (“pela idéia genial de um varejo para atender consumidores das classes C e D”) e a Gol Linhas Aéreas (“que vem transformando o setor de aviação brasileira”). Mas, também, nos últimos meses vem se destacando a Azul Linhas Aéreas, como empresa que está se diferenciando no seu campo de mercado.


Como base, para se encontrar o Oceano Azul, existem as seguintes perguntas como fundamentação teórica:

1- “Quais atributos pessoais devem ser eliminados para tirar você do oceano vermelho e ajudá-lo a conquistar o oceano azul?”;

2- “Quais atributos pessoais você pode manter, apesar de estarem abaixo dos padrões de mercado?”;

3- “Quais qualidades pessoais devem ser elevadas bem acima dos padrões de mercado?”;

4- “Quais atributos ou qualidades pessoais não disponíveis no mercado que eu devo criar?”.


Por fim, seja corajoso e ousado para conquistar o que de melhor te espera!