quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Empresa = Relações Humanas

Foram postas por terra várias teses da Teoria Clássica da Administração, com apoio de Elton Mayo que realizou na fábrica em Hawthorne uma pesquisa que logo seria chamada de Teoria das Relações Humanas. A princípio tendo uma visão simplista sobre como se formava e conduzia a relação entre condições de trabalho e o aumento da produtividade. Iniciaram-se pesquisas com ênfase nos aspectos físicos da interação entre o empregado e a execução de seus trabalhos, para a descoberta da melhor forma de fazer o trabalhador colaborar para sobrepujar a produção anterior. Ao longo do processo foi descoberto que o fator psicológico se sobressaia do fator fisiológico, mas houveram tentativas para abafar ou minimizar o psicológico. Logo, descobriram que realmente não houvera como retirar o fator psicológico desse estudo e que o mesmo afetava diretamente na produtividade do trabalhador.

Foi encontrado, que para se ter o aumento do nível de produção deve-se considerar a integração social ocorrida entre os trabalhadores, onde eles não reagem por mero pensamento individual, mas por um conjunto de conceitos e pensamentos absorvidos de seu grupo de trabalho, assim em virtude disso secede-se uma determinada reação. O colaborador quer sempre ser aceito por um determinado grupo, então desde o momento da inserção do mesmo no ambiente de trabalho, ele vai querer ser reconhecido pelo que faz e ser aprovado socialmente. Ocorre a formação de grupos informais que são formadores de opiniões dentro da empresa determinando os valores, as regras e objetivos sociais. Conclui-se também que aspectos emocionais no momento do trabalho têm as devidas importâncias na designação do cargo que exercerá o empregado, não podendo ele ser monótono ou que não trazer motivação.

Hoje muitas empresas apenas ignoram ou não entendem que os trabalhadores são formados por um conjunto de emoções e eles podem ir de apenas "fazedores" de tarefas para colaboradores do processo. Se a importância fosse dada às relações interpessoais e sociais no trabalho, de acordo com estudos pelo menos científicos e não por entendimentos preconceituosos gerados ao longo do tempo pelos gestores do negócio, as empresas receberiam e ganhariam pessoas que iriam trabalhar para colaborar para o crescimento delas próprias e da organização com maior vigor e motivação, causando consequentemente menos problemas de ordens pessoas e até de produção. Os colaboradores não pensariam em satisfazer apenas o seu "bolso", mas em satisfazer o seu próprio "eu" (entende-se como ficar feliz com o que faz). Felizmente algumas instituições já pensam dessa forma. Colocam os seus colaboradores para descobrirem dentro da própria empresa o que podem exercer melhor, os colocam em cargos que são estratégicos para que melhorem os seus desempenhos, os motivam, os capacitam, cultivam uma cultura organizacional aberta para as opiniões dos grupos de trabalho e dão o chamado empowerment, o qual gera autonomia para as escolhas de decisões específicas.

Você sabia que as opiniões de um empregado sobre a empresa são importantes para o seu rendimento? Você sabe o que é investimento?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Debate científico e clássico

Teoria da Administração Científica

O grande fundador foi Frederick Winslow Taylor e ele separou essa etapa científica em dois períodos. O primeiro se objetivava em pagar salários melhores e reduzir custos de produção, formular princípios e estabelecer métodos padronizados, colocar os trabalhadores em condições adequadas de trabalho onde os empregados seriam treinados para exercerem seus postos corretamente e tendo em vista que essa era uma abordagem do operário para o supervisor e gerente, então era cogitada a íntima e cordial cooperação dos administradores com os trabalhadores. E no segundo período existiram muitas críticas à industrialização.

A administração científica trouxe consigo os estudos dos tempos e padrões de produção, a supervisão de funções, a padronização de materiais, o desenho de tarefas e cargos, definição e especificação da rotina de trabalho e os incentivos salariais de produção. Observa-se, que hoje ainda utilizamos muitas dessas ferramentas, para que haja ordem nos processos e motivação dos empregados. Apesar de ser um pensamento muito retrógrado de motivação, esse era o início dos estudos científicos da administração.

O planejamento, a seleção e treinamento, o controle e a distribuição correta de atribuições são princípios que nortearam a visão da gerência observada por Taylor.

Teoria da Administração Clássica

Henri Fayol foi um grande estudioso da administração, o qual traçou a teoria da administração clássica. Existiam para Fayol seis funções para uma empresa: a função técnica, a comercial, a financeira, a de segurança, a contábil e a administrativa, sendo a última a que coordenava todas as anteriores. Ele visualizou a administração como tendo 5 funções universais: coordenar, prever, organizar, comandar e controlar. É o que realmente muitas pessoas descrevem ao dizerem o que é administrar atualmente, mas com muito mais argumentos do que naquela época, pois os estudos estão mais profundos. Fayol pensava diferente da administração científica, ele analisava tudo de cima para baixo, ou seja, dos gerentes e chefes para os subordinados, tendo em vista a prioridade da centralização da autoridade.

A teoria de Taylor se defrontava com a Teoria Clássica, de modo que a primeira queria "aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento de eficiência ao nível operacional", enquanto que na outra se almejava o "aumento da eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relação estruturais", mas deixando ainda de lado o estudo da forma como os operários se comportavam e como poderiam coordená-los e controlá-los psicologicamente. Concedia importância para a organização como um todo em suas classes e departamentos.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Vamos fazer uma reunião!

Espera aí! Antes de fazer uma reunião o planejamento é a base.

Primeiramente tem que se ter uma pauta circulando com antecedência, no momento da reunião deve-se obedecer o tempo preestabelecido, o líder da reunião deve presidir a reunião com eficiência estabelecendo também pontos para a próxima reunião e ainda fazer uma revisão rápida final sobre os assuntos tratados na reunião.

Tem que se pensar que também existem obstáculos para que tudo não ocorra de forma precisa, como pessoas chegando atrasadas, o prazo de tempo para cada item da reunião não ser cumprido, a transformação da reunião em um fórum para resolução de problemas pessoais e a dominação de uma ou duas pessoas nas discussões. Mas, tudo isso pode ser minimizado através de um planejamento prévio.

A reunião deve acontecer como de uma equipe dialogando ou ajuntando-se para haver uma dialética. Existem pessoas que não diferenciam o conceito de grupo e o conceito de equipe. Grupo é apenas um aglomerado de pessoas, enquanto que equipe também tem o mesmo conceito, mas com um diferencial as pessoas são unidas com um só objetivo. Havendo um espírito de equipe a reunião torna-se mais saudável e rentável. Pois, todos pensarão e agirão para o bem coletivo. Nem todos têm essa mesma visão de reunião, mas quem sabe através de uma ou várias reuniões tudo isso possa mudar e melhorar não é verdade?.

Ao se falar em reunião não se pode esquecer da técnica de Brainstorming. Devendo-se definir primordialmente o problema; apresentar as bases e os princípios para a ocorrência do fato; ocorrerá a apresentação das idéias; sucessivamente o agrupamento delas e a escolha. Após isto, se sucederá o delinear do plano de ação e o acompanhamento dos resultados. Sendo, o brainstorming uma técnica utilizada por muitas empresas, que defendem a democracia e o empowerment do colaborador.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ser líder

Um líder não nasce pronto, a gente aprende a ser líder. As principais características do líder são:
- Perseverança;
- Iniciativa;
- Criatividade;
- Foco;
- Integridade;
- Proatividade;
- Otimismo e um conjunto de Atitudes que judam as pessoas que convivem com ele a se desenvolverem.
Mas a maior característica de um líder é a paixão. Para obter sucesso, tem de ser apaixonado pelo que faz, pelas pessoas que precisa desenvolver, pelo seu sonho, pelos clientes e pela vida.
Um líder pode errar quando diz uma coisa e faz outra, quando comete uma injustiça e não a corrige, quando não reconhece os valores da sua equipe, quando o feed-back é sempre negativo e não é capaz de fazer um elogio. A confiança e a ética são primordiais. Um líder olha pra frente sempre, sem relevar os problemas, mas dando a importância exata para cada um deles, traçando metas e estratégias específicas para as suas grandes conquistas.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A racionalidade na Teoria das Organizações

Com estudos sobre a racionalidade foram encontrados, pelos estudiosos de épocas passadas, tipos diferentes de classificações da racionalidade. Encontrando-se uma pessoa em estado de racionalidade formal ou, como também chamam, funcional, que baseia-se nos relatos das organizações tornando-se cada vez mais burocrática, o homem entra em um contexto que ele apenas aceita e se uni àquilo que a organização diz para ser realizado da forma que ela acha melhor para a sua estabilidade ou crescimento. O homem neste momento preocupa-se intrinsecamente consigo mesmo e com a sua posição dentro e até fora da organização, importando-se com o seu moral, sendo ele neste momento considerado como um burocrata autêntico e logo empregando da racionalidade instrumental, que é guiada em direção à utilização de barganha para que os seus fins ou objetivos sejam alcançados com grandes méritos próprios, sem se importar com a relação de valores que devem ser levados em conta para que haja harmonia entre as escolhas pessoais e o contexto organizacional em que está inserido.

A racionalidade substantiva já pensa de uma forma mais harmônica com relação ao conjunto de fatores que envolve uma escolha pessoal, tendo uma racionalidade voltada para a ética, o coletivo e a dialética. Muitas empresas têm investido na área de gestão de pessoas, nesta direção de o colaborador da organização ter essa racionalidade substantiva, causada pelo desenvolvimento da educação com valores, transformando-os em éticos e respeitadores com conciência, para haver igualdade de oportunidades e uma tentativa dialética em suas reuniões tendo a base do conceito de brainstorming, para que se fortaleça a união entre diferentes níveis dentro da instituição.